Contentamento

Podemos pensar que não estamos realmente sofrendo e, mesmo que estejamos, que não é tão ruim. Afinal, não moramos na sarjeta ou não estamos sendo massacrados em Ruanda. Muitas pessoas pensam: “estou bem, estou respirando, tenho meu café da manhã, tudo está indo tão bem quanto poderia, não estou sofrendo”. Mas o que elas querem dizer com isso?
Elas querem dizer isso 100%? Já pararam de desejar que as coisas fiquem melhores? Elas abandonaram todas suas inseguranças? Se tal atitude vier da apreciação e contentamento genuínos pelo que elas já têm, esse tipo de apreciação é o que Sidarta [Buda] recomendou.
Mas raramente presenciamos tal contentamento; sempre há esse sentimento constante de resmungar que a vida poderia ser melhor, e esse descontentamento leva ao sofrimento.
“What Makes You Not a Buddhist”, cap. 2

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