Vacuidade, sem realidade sólida
Resumindo, ao examinar as coisas mais de perto, podemos descobrir que os fenômenos externos não têm existência própria. Mesmo o velho culpado apego ao ego, agarrar-se à noção de “eu sou”, podemos descobrir que isso não tem base real. Podemos ganhar alguma compreensão da natureza das coisas, mas tal entendimento contudo é teórico.
Não basta ter ideia de que todas as coisas, incluindo nós mesmos, são vacuidade. Para ganhar experiência real temos que ir até um professor que tenha ele mesmo essa experiência e saiba como simplesmente descansar no estado natural sem gerar construções mentais enganadas, alguém que perceba as coisas como elas são: vacuidade, sem realidade sólida.
No entanto, precisamos combinar nosso próprio discernimento com as declarações dos iluminados e com as instruções orais de um mestre qualificado. Um professor qualificado é alguém que tenha compaixão, compreensão e experiência.
Ao receber as instruções orais, devemos ter mente aberta, fé e devoção, além de sermos inteligentes e esforçados na aplicação desses ensinamentos. Através da experiência pessoal iremos descobrir o que é chamado de estado de não-ego segundo os ensinamentos gerais, estado desperto inato segundo o Mahamudra, ou em termos Dzogchen, a esfera única do Dharmakaya.
“Bardo Guidebook”
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Chokyi Nyima Rinpoche (Tibete 1951~)
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