AS QUATRO FASES DE UMA ACÇÃO

As acções que realizamos, sejam elas positivas ou negativas, têm diferentes graus de “impacto kármico”.
Das três atitudes negativas de base — cólera, desejo e falta de discernimento —, a cólera é a mais destrutiva e portanto as acções cometidas sob o seu impulso têm os resultados mais graves.
Quais são os parâmetros que definem o impacto kármico de uma acção?
Uma acção está completa quando comporta quatro fases:
1. A intenção: matar, roubar, cometer um acto sexual negativo, etc. com a intenção de o fazer. Das quatro fases a intenção é a mais importante.
2. O acto em si: disparar a espingarda, meter o objecto no bolso, etc.
3. O resultado do acto: o animal morre, levamos o objecto rouba­do, etc.
4. O regozijo: constatar com satisfação que o animal morreu, ficar contente por possuir o objecto, etc.
Como podemos constatar nem todas as acções comportam estas fa­ses.
A gravida­de dos efeitos de uma acção aumenta de forma proporcional ao nú­mero de fases que comporta.
Os resultados mais negativos são produzidos por acções cometidas sob o impulso de uma emoção poderosa ou por acções que comete­mos repetidamente.
Devemos também ter em conta o ser a quem fazemos mal.
Os mesmos parâmetros aplicam-se às acções positivas.
Diz-se que as acções positivas realizadas sem motivação particular produzem re­sultados medíocres. É importante aplicarmos o conhecimento da lei da causalidade tanto às acções posi­tivas como às acções negativas.
A motivação é fundamental.
Quando rea­lizamos acções positivas — salvar a vida de um animal, ajudar urna criança ou um doente, falar com alguém que sofre, etc. — devemos pensar que gostaríamos de erradicar definitivamente o sofrimento de todos os seres.
Em seguida realizamos o acto, regozijamo-nos e fazemos votos de poder­mos voltar a fazê-lo. O simples facto de desejar ajudar alguém, mesmo não podendo, já produz resultados positivos para nós e para os outros.
As acções positivas repetidas com frequência são mais poderosas que as realizadas esporadicamente.
Talvez tudo isto lhe pareça um pouco simplista, mesmo até inte­resseiro.
O nosso gesto, mesmo sendo calculista, traz bem-estar a nós e aos outros.

fonte: cteafaro

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