Quando há ego, então há demônio.

Uma vez que você esteja livre da presunção de se fixar na existência como verdadeira, você encontrará o absoluto, além da verdade, como o espaço. Isso corta o demônio do objeto presumido. Se o demônio do objeto presumido for cortado, então todos os demônios que surgem das emoções aflitivas são cortados.
Quando há ego, então há demônio. Quando não há ego, não há nenhum demônio. No não-ego, não há nenhum objeto a ser cortado e, assim, nenhum medo, nenhum terror.
Aquela sabedoria do estado desperto, livre do tempo e de extremos, expande a inteligência abarcando todo o conhecimento. Isso é chamado de a fruição da liberação em relação aos quatro demônios.


“Machik’s Complete Explanation: Clarifying the Meaning of Chöd” (cap. 4)

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