No dia a dia

No dia-a-dia, se você viver uma boa vida, honestamente, com amor, com compaixão, com menos egoísmo, então, automaticamente, isso vai conduzir ao nirvana. [...] Devemos implementar esses ensinamentos na vida diária. Se você acredita ou não em Deus não importa tanto; se você acredita ou não em Buda não importa tanto; como budista, se você acredita ou não em reencarnação não importa tanto. É preciso viver uma boa vida.

E uma boa vida não significa apenas boa comida, boas roupas, boa casa. Isso não é suficiente. O que é preciso é uma boa motivação: compaixão, sem dogmatismo, sem filosofias complicadas; apenas compreender que os outros são seres humanos irmãos e irmãs e respeitar seus direitos e sua dignidade humana.

Poder ajudar uns aos outros é uma de nossas capacidades humanas únicas. Devemos nos abrir para o sofrimento das outras pessoas; mesmo se você não puder ajudar com dinheiro, mostrar preocupação, dar apoio moral e expressar simpatia são coisas valiosas por si mesmas.

Essa é que deve ser a base das atividades; se chamam isso de religião ou não, não importa. [...] Em minha simples religião, o amor é a motivação-chave.

“Kindness, Clarity and Insight”

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